Por Peter Paul Roeleveld* e Malaika Mendonca**
Publicado no Froentier in Pedriatric, em inglês, o artigo “Neonatal Cardiac ECMO in 2019 and Beyond” aborda o futuro da ECMO em pacientes neonatais.
Introdução
Em todo o mundo, o uso de Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO), para insuficiência cardíaca, tem aumentado constantemente na população neonatal e se tornou uma modalidade amplamente aceita.
Especialmente em centros que cuidam de crianças com doenças cardíacas (congênitas), a ECMO é agora uma parte essencial dos cuidados disponíveis para aqueles com insuficiência cardíaca grave como uma ponte para a recuperação, suporte mecânico a longo prazo ou transplante.
Os resultados a curto prazo dependem muito da indicação. A sobrevida hospitalar é de aproximadamente 40% para todos os pacientes com ECMO neonatal combinados. A ECMO está sendo usada para estabilização pré e / ou pós-operatória em recém-nascidos com cardiopatia congênita e em recém-nascidos com cardiopatias médicas, como miocardite, cardiomiopatia ou arritmias refratárias.
O uso de ECMO durante a ressuscitação (ECPR) ou para sepse é resumido em outra parte desta edição especial do Frontiers in Pediatrics. Neste artigo, discutiremos as indicações para a ECMO neonatal, o difícil processo de seleção dos pacientes e como identificar o momento certo para iniciar a ECMO, bem como delinear os prós e contras da canulação periférica versus a canulação central. Apresentaremos preditores de mortalidade e, igualmente importante, os preditores de sobrevida: o que pode ser feito para melhorar os resultados para seus pacientes. Além disso, uma visão geral dos insights atuais sobre cuidados de suporte em ECMO cardíaca neonatal é apresentada.
Além disso, abordaremos questões específicas de neonatos com fisiologia de ventrículo único em ECMO, por exemplo, estratégias de canulação e a influência do shunt type (anastomose de Blalock-Taussig vs. ‘shunt de ventrículo direito a artéria pulmonar’).
Não nos concentraremos apenas nos resultados de curto prazo, como a sobrevida hospitalar, mas também na importância dos resultados de longo prazo do desenvolvimento neurológico, e encerraremos esta revisão com sugestões para pesquisas futuras.
Confiram o artigo completo, em inglês, no link: https://bit.ly/2ZeMCQg
*Pediatric Intensive Care, Leiden University Medical Center, Leiden, Netherlands
**Pediatric Intensive Care Unit, Children’s Hospital, Inselspital, Bern University Hospital, Bern, Switzerland