O artigo “ECMO em bebês prematuros com hérnia diafragmática congênita”, publicado no Asaio Journal, em inglês, na edição Setembro / Outubro de 2018 questiona a ausência de evidências no ato de considerar se uma criança é prematura e o seu peso como critérios para avaliar se o bebe é um candidato a ECMO. Foi publicado pela *Divisão de Neonatologia do Departamento de Pediatria, do Baylor College of Medicine, em Houston, no Texas, com o envolvimento dos profissionais Cuevas Guamán, Milenka*; Akinkuotu, Adesola C.†; Cruz, Stephanie M.†; Griffiths, Pamela A.*; Welty, Stephen E.‡; Lee, Timothy C.†; Olutoye, Oluyinka O.†
Segue o resumo do artigo traduzido:
Prematuridade e baixo peso em recém-nascidos têm sido critérios de exclusão para oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO); no entanto, esses critérios não são baseados em evidências. Com os avanços na anticoagulação, tecnologia aprimorada e especialização cirúrgica, é difícil negar uma terapia potencial baseada apenas nesses critérios. Nós relatamos o resultado de três neonatos que eram inelegíveis com base em critérios tradicionais, mas foram oferecidos ECMO como uma medida de salva-vidas. Destacamos a natureza interdisciplinar na tomada de decisão moderna. Todos os três recém-nascidos tinham hérnia diafragmática congênita grave diagnosticada no período pré-natal, tinham cariótipos fetais normais, nasceram prematuramente e pesavam menos de 2 kg. Todos os três neonatos foram submetidos a canulação venoarterial cervical, estabilização em ECMO e reparo de sua hérnia diafragmática congênita no início dos procedimentos de ECMO. Todos os três bebês passaram longos períodos com suporte respiratório atribuíveis à hipoplasia pulmonar, mas não houveram complicações a curto ou longo prazo atribuíveis diretamente ao suporte de ECMO. Todos os três estão vivos aos 2 anos de idade e estavam progredindo no desenvolvimento. Em conclusão, com colaboração interdisciplinar e diretrizes clínicas uniformemente implementadas, bebês que nascem com peso reduzido podem se beneficiar da ECMO, e não deve ser negada a terapia arbitrariamente com base na idade gestacional ou tamanho, isoladamente. Pesquisas mais profundas são essenciais para determinar a seleção apropriada de pacientes quando falamos de bebês prematuros.
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