Artigo “Remoção de Dióxido de Carbono Extracorpóreo na Gestão de Lesão Torácica Bilateral Complexa”, publicado no Asaio Journal, em inglês, escrito por Wells, Adam H.*; Oswald, Todd J.*; Samra, Navdeep†; Scott, L. Keith*,†; Conrad, Steven A.*,†
Leiam o resumo traduzido para o português:
O tórax instável é uma consequência incomum de lesão traumática. O manejo médico inclui ventilação mecânica para estabilização pneumática interna. O controle do drive respiratório é necessário para evitar o movimento paradoxal e o comprometimento da recuperação. As abordagens tradicionais incluem sedação e bloqueio neuromuscular, mas essas medidas estão em desacordo com as tendências atuais de manter os pacientes acordados e implementar a reabilitação ativa. Nossa hipótese é que a remoção extracorpórea de dióxido de carbono (ECCO2R) suprimiria o drive respiratório o suficiente para permitir a ventilação mecânica síncrona, permitindo a consolidação da fratura de costela em um paciente acordado com tórax bilateral extensivo. Um paciente com 21 fraturas foi submetido a ECCO2R por 6 semanas para permitir a estabilização pneumática interna com ventilação mecânica, visando uma PaCO2 de 25 a 30 mmHg. As primeiras 2 semanas foram realizadas com oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) para contusões pulmonares bilaterais e síndrome do desconforto respiratório agudo. As últimas 4 semanas foram com ECCO2R de baixo fluxo. O drive respiratório foi suprimido durante as fases ECMO e ECCO2R quando a faixa alvo de hipocapnia de 25 a 30 mm Hg foi alcançada, permitindo a ventilação com pressão síncrona positiva em um paciente acordado e cooperativo em reabilitação ativa. A remoção extracorpórea de gás carbônico visando a hipocapnia é um potencial adjunto na lesão torácica extensa e extensa que está sendo tratada com manejo não cirúrgico.