Publicado pela Pediatric Surgery International, em 21 de agosto de 2018, o artigo “Controversies in extracorporeal membrane oxygenation (ECMO) utilization and congenital diaphragmatic hernia (CDH) repair using a Delphi approach: fromtheAmerican Pediatric Surgical Association Critical Care Committee (APSA-CCC)” aborda os seguintes conteúdos:
Finalidade: Revisar práticas atuais e opiniões de especialistas sobre contraindicações à oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) na hérnia diafragmática congênita (HDC) e contraindicações para o reparo da HDC após o início da ECMO. Método Modificado Delphi foi empregado para obter consenso entre os membros doAmerican Pediatric Surgical Association Critical Care Committee (APSA-CCC).
Resultados: A taxa global de resposta foi de 81%, incluindo membros atuais e antigos da APSA-CCC. Uma média de 5 a 15 reparos de CDH foram relatados anualmente por instituição; 26% a 50% dos pacientes necessitaram de ECMO. 100% dos entrevistados não ofereciam ECMO a um paciente com problemas cardíacos complexos ou irreparáveis, ou anormalidade cromossômica letal; 94,1% não estariam no cenário de hemorragia intracraniana severa (HIC). 76,5% e 72,2% dos entrevistados não ofereceriam reparo da CDH a pacientes em ECMO com ICH grau III – IV ou novo diagnóstico de anormalidades genéticas ou metabólicas letais, respectivamente. Houve uma variabilidade significativa em se reparar ou não o CDH se incapaz de desvincilhar da ECMO em 4-5 semanas.
Conclusões: Existe uma variabilidade significativa na prática padrão e opiniões sobre as contraindicações para ECMO e quando oferecer o reparo de CDH para pacientes em ECMO. O trabalho contínuo para avaliar os resultados é necessário para padronizar o manejo e minimizar intervenções potencialmente fúteis. Nível de evidência V (opinião do especialista).
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